Há pouco tempo eu estava a ver este vídeo da Chris Cheng. A artista pinta com lápis de cor (Prismacolor) desenhos magníficos que parecem tão, mas tão reais. Eu pensava para mim: Como é possível pintar ou desenhar assim tão bem. Que talento!!! Ou será um dom?
Depois questionei: E aquelas crianças tão pequenas por que têm tanta facilidade em aprender um instrumento musical? Então, através de telepatia, pedi ao meu Eu Superior que me mostrasse: Que talentos tenho de outras vidas e que nesta não são visíveis?
Continuei a ver o vídeo e a dada altura comecei a ter flashes e vi um jovem pintar uma tela com um pincel. Parei o vídeo, fechei os olhos e deixei-me levar por aquele vislumbre....
Jorge, o Pintor
Vi, na minha tela mental, um jovem que vivia numa casa muito modesta. Ele devia ter uns 18/20 anos. Era um tempo muito antigo, as roupas assim o mostravam. Usava um chapéu, umas calças de tecido e um camisa com suspensórios. A casa estava repleta de quadros e as obras eram de todo o tipo: paisagens, rios, frutas, pessoas, vida quotidiana.
- "Vuela pajarito a tu libertad." que em português significa: "Voa passarinho até à liberdade".
Jorge era espanhol. Tinha vários talentos artísticos: cantava, tocava, desenhava e pintava. Era sensível e sonhador. A impressão com que fiquei é que ele sonhava com um mundo melhor.
Agradeci muito por esta visão maravilhosa e depois reflecti:
Se eu fui um pintor há muito tempos atrás, isso explica o meu gosto pelas artes, pela música? Tenho esses talentos nesta vida? Não! Mas, tenho outros. O facto de ter vivido uma vida em Espanha, explicaria a minha facilidade em entender e falar a língua daquele país?
Se os nossos talentos/dons, que estão alojados no nosso espírito, não "saltam cá para fora" é porque, simplesmente, não fazem parte do plano encarnatório para esta vida, ou talvez possam desenvolver-se numa outra fase/idade?
Nunca é tarde para resgatar um sonho antigo, um talento. Apesar de eu não ter nenhum destes talentos nesta vida, nada me impede de começar a aprender a tocar um instrumento ou a ter aulas de pintura, por exemplo.
Então, hoje deixo apenas esta breve reflexão sobre Jorge, o Pintor. Quantos Jorges haverá no mundo? Sonhadores, criativos, talentosos, à espera de ver um mundo melhor; à espera de começarem a olhar para dentro eles, para a sua essência e resgatarem os seus dons?